sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Reflexão sobre a família e sua "visão de mundo"

A família, sendo uma das primeiras instituições sociais com as quais nos defrontamos, exerce no homem um padrão de comportamento. Todos nós por termos passado pela referida instituição, somos impregnados, de certa forma, pelos valores que a educação familiar nos embute.
Dizer algo sobre "família", como a visão que temos a respeito dessa categoria social, o que esperamos dela, o que se verifica, em geral, nas atitudes dos membros do grupo familiar com outros estranhos ao grupo, também é dizer algo sobre nós mesmos.
Citamos os tópicos sugeridos de início e que, de alguma forma, percorremos durante o estudo:

- Família é...

- Em que essa categoria social referente a um grupo de pessoas difere das outras (colegas de trabalho, vizinhos...)?

- Como essa família trata o indivíduo não pertencente ao grupo familiar?

- O que nos levaria a tratar o “jãodaesquina” de modo diferenciado ao tratamento que se dá aos familiares?

- Essa família hoje muitas vezes não passa a maior parte do tempo junta, mas preza por passar o “tempo disponível”. O que levaria um indivíduo a prezar por passar o tempo com os familiares e não com outros?

- Como a família trata as questões como as drogas, a sexualidade, etc.?

Podemos constatar que existe um compromisso social que une os indivíduos do grupo familiar sem que necesariamente se estabeleça outros laços que aprofundem os laços sanguíneos. Mas as relações indicam a existência de um acordo recíproco de auxílio, que mesmo em famílias em que se verifica uma certa distância entre os membros há circunstâncias que evidenciam as ajudas prestadas entre os indivíduos da família.
Se partirmos da visão que o Espiritismo nos traz, vemos um compromisso espiritual entre os membros da família. Dessa forma, temos responsabilidade de procurar resolver o enigma que existe entre nós e nossos familiares e de corresponder ao nosso dever.
Pareceu-nos interessante que se consideramos o paradigma espírita de que todos somos Espíritos: como fica nosso "tempo disponível"? Prezamos por reservá-lo especialmente aos nossos familiares? Se aceitamos o paradgima de que todos somos Espíritos, haveria motivo para diferença de tratamento com o outro (por exemplo: diferenciar o tratamento com um indivíduo da família e com um indivíduo estranho a ela)?
Foi exposto, ainda, que a visão que a família, em geral, apresenta sobre os diversos temas mostra-se com uma perspectiva materialista quanto à abordagem e aos apontamentos sobre o que se discursa.
Nós aceitamos o paradigma espírita e agimos de forma a condizer com ele?

3 comentários:

Anônimo disse...

Queria fazer um comentário mais pessoal. Bem, nesse tópico da família, se for ser usado na Comerp, eu gostaria de dar uma dica para que os monitores não fiquem forçando o resultado. Isto é, normalmente em temas assim de questões, os monitores estudaram e chegaram a uma conclusão no estudo e parece que eles vão para a sala com o 'missão' de fazer os participantes chegarem às mesmas conclusões. Às vezes, a conversa está animada em um tópico e os monitores cortam (não por maldade, e sim porque eles querem chegar àquela conclusão) e encerram. Apesar de que, nos moldes da COMERP desse eu não sei como irá ficar. Por favor, tenham isso mais como uma opinião minha do que uma exigência.

Anônimo disse...

Queria fazer um comentário mais pessoal. Bem, nesse tópico da família, se for ser usado na Comerp, eu gostaria de dar uma dica para que os monitores não fiquem forçando o resultado. Isto é, normalmente em temas assim de questões, os monitores estudaram e chegaram a uma conclusão no estudo e parece que eles vão para a sala com o 'missão' de fazer os participantes chegarem às mesmas conclusões. Às vezes, a conversa está animada em um tópico e os monitores cortam (não por maldade, e sim porque eles querem chegar àquela conclusão) e encerram. Apesar de que, nos moldes da COMERP desse eu não sei como irá ficar. Por favor, tenham isso mais como uma opinião minha do que uma exigência.

André disse...

Olá,

Achei muito produtiva nossa discussão sobre família. Infelizmente ficamos muito tempo no primeiro item. Acho que poderíamos arrumar um tempo na COMERRP pra destrinchar melhor cada um dos problemas comuns aos jovens segundo o paradigma espírita. Inclusive por sentir falta disso entre nós! Do mais, foi muitíssimo agradável construir com os presentes.

Jesiel,
Você vai na COMERRP? Ainda não entendi pq vc não vai nos estudos.
Acho a sua preocupação bem cabível. De qualquer forma, no modelo dessa Comerrp, não há qualquer chance para que algo assim (de ruim) aconteça.
Gostaria de ver vc lá!

Abraços