As causas do suicídio, segundo os Espíritos, são a ociosidade, a falta de fé e a saciedade, que correspondem a características psicológicas do individuo, mas que estão ligadas a um contexto social onde a extrema complexidade das relações estabelecidas e o materialismo, que de certa forma correspondem a reflexos das características singulares do individuo, que exerce uma influencia sobre o meio, mas que essa influencia recai sobre ele mesmo, através da coação social da qual ele é responsável e co-autor.
O que caracteriza o suicídio é a intenção de extinguir a própria vida com interesse de fugir das conseqüências do mal que se fez, resultante das mazelas morais que nos assolam.
Quando há intenção de salvar a vida de outrem, não se considera suicídio, mas um sacrifício que é meritório aos olhos de Deus.
Quanto ao suicídio cultural, que acomete algumas sociedades, também não é visto como suicídio, pois se crê cumprir um dever (isso segundo a pergunta 955 do L.E.) perante a sociedade, no entanto isso representa uma ignorância moral da maioria, pois o meio exerce uma coerção que se sobrepõe ao livre arbítrio do individuo.
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