quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Lei de Destruição - Estudo 29 de outubro

Seguem alguns pontos sobre o estudo sobre a Lei de destruição (Livro dos Espíritos - Capítulo 6 - livro 3ª)

Item - Destruição necessária e destruição abusiva

Comentou-se sobre a destruição, que seria na verdade uma transformação com o objetivo de renovação e melhoramento dos seres vivos.

Na leitura da resposta para a questão 728a, constava que os seres vivos se destruiam com o objetivo além da evolução e do equilíbrio, também de utilizar os restos do envoltório material.
O uso dos restos do envoltório material seria para alimentação? Por exemplo, matar animais para deles se alimentar? Esta prática seria permitida segunda as leis divinas? (Esta foi uma dúvida que foi discutida.)

Prosseguindo com o estudo temos o seguinte, que parece algo como uma resposta a dúvida anterior:

O homem tem um direito ilimitado de destruição sobre os animais?
Esse direito é regulado pela sua necessidade de prover nutrição e segurança, o abuso nunca foi um direito.


Discutiu-se sobre a resposta da questão 730, mais especificamente sobre o final da resposta.
Contudo não se chegou a uma conclusão bem definida, e assim seria interessante uma releitura, talvez em grupo para outra discussão.

Discutiu-se também sobre a questão 733, que na resposta diz que a destruição se enfraquece a medida que o espírito evolui.
A dúvida era se hoje existe menos destruição que antigamente.
Outro ponto interessante para discussão entre mais pessoas.

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Flagelos destruidores

Segundo resposta dos espíritos os flagelos destruidores tem objetivo de possibilitar maior avanço a humanidade.

Discutimos uma questão que não esta diretamente ligada ao tema do encontro (Educação para a morte).

O Hugão coloca o seguinte exemplo:
"Há alguns anos, quando ocorreu uma das tsunamis, muitos artistas e muitas outras pessoas se mobilizaram para arrecadar fundos para ajudar as vítimas do desastre.
Daí algumas pessoas comentavam que a catastrofe veio para tornar as pessoas melhores, pra que pudessem "fazer caridade"."

Mas na visão dele, Hugo, ele não concordava muito com essa idéia, pois tal situação poderia ser comparada ao "momento de fazer caridade nos encontros". Por exemplo, visita aos moradores de rua, mas e depois do encontro? Acabou o encontro, acabou o momento de fazer caridade?

Diante disso "ficou no ar" a questão de proporcionar mais avanço à humanidade com os flagelos destruidores.

Até o próximo estudo, pessoal.

2 comentários:

André disse...

Sobre a questão levantada pelo Hugo, creio que o hábito se faz da repetição das ocasiões. Quer dizer, qual o problema em haver momentos em que somos levados a agir de forma melhor? Há problema em que em ocasiões menos favoráveis não ajamos do mesmo modo? Quer dizer, que hajam situações (como o Natal, por exemplo) em que as pessoas são chamadas a agir de um modo mais ético, não é isso um mal. E não é "pedagogicamente" irrelevante. Pode ser muito importante que haja esse tipo "treino", "incentivo", "ensaio", da transformação moral. Aos poucos aqueles que agem assim somente em momentos "especiais" são confrontados (externa e/ou internamente) pela exigência de coerência, ou seja, de que ajam do mesmo modo em outras ocasiões. Trata-se, portante, de um primeiro contato com um modo de agir que deve resultar na percepção da superioridade desse modo em relação aos hábitos comuns.
Há que se compreender o processo de aquisição de bons hábitos.

Abraços

Vinícius Cucolo disse...

Boa visão quanto a esse assunto dos flagelos, Dé. Não tinha pensado assim. De fato a oportunidade de ajudar as pessoas tanto por meio dos flagelos,quanto por ocasiões mais cotidianas, colaboram para um "despertar". Os flagelos me parecem algo como um choque para que as pessoas notem que alguém precisa de ajuda e assim talvez pareça pra elas uma situação propicia ao ato de ajudar. A partir deles pode haver alguma influência em fazer a caridade para futuras ocasiões mais corriqueiras.
Não sei se fui muito claro, enfim... Valeu o comentário, Dé.

Abraços!