segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Capítulo XVIII - O Evangelho Segundo o Epiritismo

Reunião do dia 14 de dezembro de 2007.
MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS
- Sobre a parábola do festim de núpcias
"O reino dos céus é semelhante a um rei que, querendo realizar as núpcias de seu filho, enviou seus servidores para chamar às núpcias aqueles que foram convidados; mas eles se recusaram a vir."
Os primeiros chamados para o festim foram os judeus e recusaram o pedido.
"Ele enviou ainda outros servidores com ordem de dizer de sua parte aos convidados: Eu preparei meu jantar; fiz matar meus bois e tudo o que havia feito cevar; tudo está preparado, vinde às núpcias. Mas eles não se preocuparam e se foram, um à sua casa de campo, outro ao seu negócio."
Os judeus preferiram cuidar de suas coisas, seus negócios ao invés de aceitar o pedido de ir ao festim.
"Então, ele disse aos seus servidores: O festim de núpcias está todo preparado; mas aqueles que haviam sido chamados, dele não foram dignos. Ide, pois, nas encruzilhadas e chamai para as núpcias todos aqueles que encontrardes."
Observe que, antes, o rei tinha chamado os judeus; agora, chama todos aqueles que estiverem dispostos.
"O rei entrou em seguida para ver aqueles que estavam à mesa, e tendo notado um homem que não estava com a roupa nupcial, lhe disse: Meu amigo, como entrastes aqui sem ter a roupa nupcial?E esse homem permaneceu mudo. Então o rei disse aos seus servos: atai-lhe as mãos e os pés e lançai-o nas trevas exteriores; aí haverá pranto e ranger de dentes; porque há muitos chamados e poucos escolhidos."
Observe que um dos chamados optou por ir ao festim de forma diferente dos demais. Ele foi chamado, mas não se preparou para a festa. "...não basta ser convidado; não basta levar o nome de cristão, nem se assentar à mesa para tomar parte no celeste banquete; é precis, antes de tudo, e como condição expressa, estar revestido com a roupa nupcial, quer dizer, ter a pureza de coração e praticar a lei segundo o espírito; ora essa lei está inteiramente nestas palavras: Fora da caridade não há salvação." Muitos conhecem a palavra divina, mas poucos a praticam.
"Alguém lhe tendo feito esta pergunta: Senhor, haverá os que se salvam? Ele lhe respondeu: Fazei esforços para entrar pela porta estreita, porque eu vos asseguro que vários procurarão por ela entrar e não o poderão. E quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, e que vós en]stando do lado de fora, começardes a bater dizendo: Senhor, abri-nos; ele vos responderá: Eu não sei de onde sois."
Considerando que Deus é amor, se eu o amo, eu faço parte do que Deus é. Se eu não o amo, não farei parte de sua perfeição, por isso o Senhor me dirá: Eu não sei de onde sois.
"Eu não sei de onde sois; retirai-vos de mim, todos vós que cometeis a iniqüidade."
Retirai do Senhor, todos aqueles que agem diferente do que á da natureza Dele.
"Aqueles que dizem: Senhor!...não entrarão no reino dos céus; mas somente entrará aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus. Vários me dirão naquele dia: Senhor!...não profetizamos em vosso nome?"
Será que muitos dizem fazer em nome do Pai, mas profetizam sua própria palavra ao invés da palavra do Pai? Se não for com a palavra do Pai, podem fazer obras, mas farão obras de iniqüidade.
" Todo aquele que, pois, ouve estas palavras que eu digo e as pratica será comparado a um homem sábio que construiu sua casa sobre a rocha; e logo que a chuva caiu e que os rios transbordaram, que os ventos sopraram e se abateram sobre essa casa, ela não tombou porque estava fundada sobre a rocha."
Se cremos naquilo que o Pai diz e fazemos obras de acordo com essa crença a "casa" permanece no lugar.

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