Para o estudo do dia 17 de dezembro utilizamos o Evangelho de Mateus, cap. 5 a 7, do Novo Testamento. Desenvolverei aqui o que considerei importante do estudo e aquilo que vocês acharem que faltou ser desenvolvido, por favor, desenvolvam nos comentários. Mesmo o que desenvolvi, se não estiver muito completo, complementem.
Aquilo que fazemos de mal deve ser cortado pela raiz. Isso significa que devemos sempre encontrar o cerne do que nos fez agir de forma errada e destruir isso. Torna-se claro, pois, que se roubamos, não devemos cortar o braço que pegou o objeto roubado, pois nossa mente que trabalhou para pensar na ação de roubar. Dessa forma, não devemos cortar o nosso braço e nem mesmo a nossa cabeça, mas devemos trabalhar a nossa mente para que aquilo não se torne a repetir novamente. E isto não se aplica somente a nós mesmos como também às outras pessoas. Devemos entender o motivo pelo qual uma pessoa age de forma incoerente e, através disso, cortar o seu mal pela raiz, ou seja, tentar “quebrar” aquilo que fez tal pessoa agir daquela forma.
Sobre o ato de jurar, na verdade não devemos jurar, não porque é pecado, mas sim porque jurar já é demonstrar uma relação em que existe uma desconfiança entre os indivíduos. E numa relação em que as pessoas só dizem a verdade não haveria a necessidade de se jurar, pois só o fato de ela afirmar que fará aquilo que está dizendo bastaria.
As nossas ações não devem ser pautadas em querer a atenção do outro, querer se mostrar, por assim dizer, para o outro, mas sim fazer o bem por Deus, para “se mostrar” para ele. Pois aquele que tem recompensa na Terra não terá recompensa nos Céus. Perderia o sentido eu fazer alguma coisa e querer apenas executar isso para ter a atenção do outro, receber elogios dele. Com isso, tudo aquilo que fizéssemos chamaríamos a atenção do máximo possível de pessoas afim de que todos percebessem e em seguida me contemplassem por eu ser uma pessoa que têm atitudes “boas” para com o meu próximo. Torna-se claro então que a ação “benéfica” em si perderia o sentido dando espaço às más tendências do homem, pois ficaria certo que estaria dando maior atenção à contemplação dos outros do que na ação em si e, por isso, perderia o sentido eu agir pelo outro e esperar uma recompensa futura sendo que já estou sendo recompensado pelo prestígio dos outros. Sendo assim, devemos fazer as ações pensando em Deus, pensando numa recompensa futura dada por Deus, e não por nossos semelhantes que estão encarnados aqui conosco. Agir sem que a mão direita saiba o que a mão esquerda está fazendo.
Quando uma pessoa se doa em prol da caridade, não tendo assim como foco principal as suas próprias necessidades, por mais que não se preocupe com isto não morrerá de fome. Pensemos inicialmente na dificuldade de se fazer isso, haja vista que na maioria das vezes nos colocamos em primeiro lugar nas nossas ações, primeiro nós para depois pensar no outro. Aqui estaríamos pensando na pessoa que age de forma oposta, primeiro o outro e depois ela. Entre pessoas que agem assim temos: Jesus Cristo, Madre Tereza, Francisco de Assis... Se alguém souber de alguma pessoa que tenha essa atitude hoje me avisem, gostaria de saber mais sobre isso na contemporaneidade! HE! Mas deixo claro que deve existir sim. Se Deus é justo ele não deixará faltar alimento àquele que primeiro olha o outro e depois a si mesmo. Lembremos também que, a partir do momento que pensamos no outro antes de nós mesmos, acabamos olhando as coisas de forma diferente, pois estaríamos agindo, como já dito, de forma oposta da que agimos. Mesmo o ato de não colocar as nossas necessidades em primeiro plano, como é o caso de fazer um jejum e refletir outras coisas, já nos faria olhar as coisas de uma forma diferente, pois mudaríamos, mesmo que momentaneamente, a nossa forma de pensar. Lembremos de outro ponto elementar que envolve os indivíduos anteriormente citados: o exemplo. Pois assim eles seriam o exemplo daquilo que pregam, ou seja, seriam, por assim dizer, a exemplificação daquilo que profetizam, dando assim uma base mais sólida, maior autoridade naquilo que profetizam. O que é diferente daquilo que faremos nos estudos, infelizmente, pois não chegamos a agir da forma como mostramos ser certo agir, mas, ao menos, indicaremos um caminho para os participantes. Desejo que simplesmente pelo fato de conseguirmos enxergar o que deve ser um bom caminho para a nossa evolução possa nos tocar de tal forma a nos fazer tender cada vez mais para esse caminho.
A questão de se jogar pérolas aos porcos é muito interessante. Não é simplesmente ignorar aquele que não tem condições de receber as palavras de Jesus, mas sim dar aquilo que a pessoa quer no momento, aquilo que seja necessário para ela, ou seja, não devemos falar de física quântica àquele que nem ao menos se interessa em somar e dividir. A esta pessoa devemos ensinar aquilo que ela quer aprender, contanto que não a prejudique ou mesmo outras pessoas. Devemos acompanhar o ritmo da vontade dela, ou seja, não devemos tentar mostrar o sublime sendo que ela não se importa nem com o que é básico, não devemos jogar pérolas aos porcos, mas sim dar aquilo que ele necessita no momento, seja uma boa alimentação ou algo do gênero. Não nos esqueçamos, pois que simplesmente pelo fato de agirmos de acordo com aquilo que pregamos já nos auxiliaria a ajudar aquele que nem ao menos se importa com aquilo que estamos pregando, pois seríamos a objetivação daquilo que pregamos, como já disse acima.
Aquilo que fazemos de mal deve ser cortado pela raiz. Isso significa que devemos sempre encontrar o cerne do que nos fez agir de forma errada e destruir isso. Torna-se claro, pois, que se roubamos, não devemos cortar o braço que pegou o objeto roubado, pois nossa mente que trabalhou para pensar na ação de roubar. Dessa forma, não devemos cortar o nosso braço e nem mesmo a nossa cabeça, mas devemos trabalhar a nossa mente para que aquilo não se torne a repetir novamente. E isto não se aplica somente a nós mesmos como também às outras pessoas. Devemos entender o motivo pelo qual uma pessoa age de forma incoerente e, através disso, cortar o seu mal pela raiz, ou seja, tentar “quebrar” aquilo que fez tal pessoa agir daquela forma.
Sobre o ato de jurar, na verdade não devemos jurar, não porque é pecado, mas sim porque jurar já é demonstrar uma relação em que existe uma desconfiança entre os indivíduos. E numa relação em que as pessoas só dizem a verdade não haveria a necessidade de se jurar, pois só o fato de ela afirmar que fará aquilo que está dizendo bastaria.
As nossas ações não devem ser pautadas em querer a atenção do outro, querer se mostrar, por assim dizer, para o outro, mas sim fazer o bem por Deus, para “se mostrar” para ele. Pois aquele que tem recompensa na Terra não terá recompensa nos Céus. Perderia o sentido eu fazer alguma coisa e querer apenas executar isso para ter a atenção do outro, receber elogios dele. Com isso, tudo aquilo que fizéssemos chamaríamos a atenção do máximo possível de pessoas afim de que todos percebessem e em seguida me contemplassem por eu ser uma pessoa que têm atitudes “boas” para com o meu próximo. Torna-se claro então que a ação “benéfica” em si perderia o sentido dando espaço às más tendências do homem, pois ficaria certo que estaria dando maior atenção à contemplação dos outros do que na ação em si e, por isso, perderia o sentido eu agir pelo outro e esperar uma recompensa futura sendo que já estou sendo recompensado pelo prestígio dos outros. Sendo assim, devemos fazer as ações pensando em Deus, pensando numa recompensa futura dada por Deus, e não por nossos semelhantes que estão encarnados aqui conosco. Agir sem que a mão direita saiba o que a mão esquerda está fazendo.
Quando uma pessoa se doa em prol da caridade, não tendo assim como foco principal as suas próprias necessidades, por mais que não se preocupe com isto não morrerá de fome. Pensemos inicialmente na dificuldade de se fazer isso, haja vista que na maioria das vezes nos colocamos em primeiro lugar nas nossas ações, primeiro nós para depois pensar no outro. Aqui estaríamos pensando na pessoa que age de forma oposta, primeiro o outro e depois ela. Entre pessoas que agem assim temos: Jesus Cristo, Madre Tereza, Francisco de Assis... Se alguém souber de alguma pessoa que tenha essa atitude hoje me avisem, gostaria de saber mais sobre isso na contemporaneidade! HE! Mas deixo claro que deve existir sim. Se Deus é justo ele não deixará faltar alimento àquele que primeiro olha o outro e depois a si mesmo. Lembremos também que, a partir do momento que pensamos no outro antes de nós mesmos, acabamos olhando as coisas de forma diferente, pois estaríamos agindo, como já dito, de forma oposta da que agimos. Mesmo o ato de não colocar as nossas necessidades em primeiro plano, como é o caso de fazer um jejum e refletir outras coisas, já nos faria olhar as coisas de uma forma diferente, pois mudaríamos, mesmo que momentaneamente, a nossa forma de pensar. Lembremos de outro ponto elementar que envolve os indivíduos anteriormente citados: o exemplo. Pois assim eles seriam o exemplo daquilo que pregam, ou seja, seriam, por assim dizer, a exemplificação daquilo que profetizam, dando assim uma base mais sólida, maior autoridade naquilo que profetizam. O que é diferente daquilo que faremos nos estudos, infelizmente, pois não chegamos a agir da forma como mostramos ser certo agir, mas, ao menos, indicaremos um caminho para os participantes. Desejo que simplesmente pelo fato de conseguirmos enxergar o que deve ser um bom caminho para a nossa evolução possa nos tocar de tal forma a nos fazer tender cada vez mais para esse caminho.
A questão de se jogar pérolas aos porcos é muito interessante. Não é simplesmente ignorar aquele que não tem condições de receber as palavras de Jesus, mas sim dar aquilo que a pessoa quer no momento, aquilo que seja necessário para ela, ou seja, não devemos falar de física quântica àquele que nem ao menos se interessa em somar e dividir. A esta pessoa devemos ensinar aquilo que ela quer aprender, contanto que não a prejudique ou mesmo outras pessoas. Devemos acompanhar o ritmo da vontade dela, ou seja, não devemos tentar mostrar o sublime sendo que ela não se importa nem com o que é básico, não devemos jogar pérolas aos porcos, mas sim dar aquilo que ele necessita no momento, seja uma boa alimentação ou algo do gênero. Não nos esqueçamos, pois que simplesmente pelo fato de agirmos de acordo com aquilo que pregamos já nos auxiliaria a ajudar aquele que nem ao menos se importa com aquilo que estamos pregando, pois seríamos a objetivação daquilo que pregamos, como já disse acima.
2 comentários:
Já pensaram na hipótese de largar tudo e andar por aí? Não simplesmente andar, mas acolher e ajudar o próximo, aquele que cruzar seu caminho. Quando penso nisso fico imaginando qual a postura das pessoas diante da notícia de que um rapaz realizou tal feito. Não sei porque, mas imagino muitas pessoas dizendo o quanto o garoto seria corajoso e maluco. Corajoso por encarar o mundo, maluco por largar tudo o que "possuía". Assim, vejo o exemplo ( o feito do rapaz) como pérola aos porcos, pois essas pessoas considerariam o feito como algo muito distante da realidade delas. Não descarto os frutos que seriam proporcionados pelo caminho percorrido e as consequências do ato (como exemplo) do menino, mas se Jesus fez tanto e hoje muitos ainda afirmam que talvez ele não tenha existido e se esquecem que mesmo assim outros como Gandhi, F. de Assis, Madre Teresa, Luther King, são exemplos tão próximos da realidade inclusivise por serem reais, e mesmo assim longe... Pois parecem ser como a história que aprendemos nas escolas, conhecimento impresso pra ler e simplesmente ter função de nos mostrar o que existiu, sem qualquer relação das reais funções dos fatos históricos, o que esse conhecimento possibilita de aprendizado, amadurecimento de nossas próprias atitudes e reflexão sobre a postura dos homens do mundo contemporâneo... Por isso os erros continuam ocorrendo de forma tão decepcionante. Costumo pensar que não é preciso ser exemplo de certo comportamento pra cobrar de uma outra pessoa atitude exemplar. Aí me vem a imagem de alguém dizendo "primeiro você tem que ser exemplo, só depois disso poderá cobrar o mesmo". Exemplo? Os maiores são esquecidos, ou deixados de lado pra não provocar qualquer sofrimento interior diante de certos questionamentos. Tais pensamentos bloqueiam a idéia "largar tudo e andar por aí". Diante de tudo isso, no momento prefiro refletir e estudar pra tentar realizar algo transformador para as pessoas, pois no mundo de hoje muitos não ligam para o que aquele senhor, que sempre passa pela rua cantando bêbado, está dizendo ou necessitando dizer pra alguém, ou o que se passa na vida do rapaz que te pede um trocado no semáforo, mas se preocupam com o próprio emprego, com o que vai preparar pro jantar, com o tempo disponível pra comprar uma roupa nova pro final de semana, com briguinhas no namoro, e se esquecem da própria mãe, pai, irmãos, se esquecem até que são espíritos. Nossa vida em primeiro lugar? Que vida? Essa aqui? A COMERRP está chegando, uma grande oportunidade de promover reflexão pra todos os participantes. Espero que todos tenham consciência da grande importância do estudo, da monitoria, do encontro. Fé, caridade, esperança. Tudo parece fazer mais sentido. Pra mim o povo em geral precisa ser "tocado", possibilitar a reforma íntima, social e espiritual. Comentem. Desculpem-me se não fui claro, pois fui jogando certos questionamentos! Beijos.
Essa hipótese não nos é aceita pelo fato de que não acreditamos nela. Afinal, somos desse mundo. Esse mundo de Mamon. Esse mundo de riquezas. As bem aventuranças nos dizem "Bem aventurados os pobres de espírito, pois deles é o reino dos céus", "Bem aventurados os puros de coração, pois eles herdarão a terra". Quer dizer, para termos essa atitude, ou melhor esse sentimento, é preciso que sejamos parte do Reino de Deus.
Hubert Rohden, considera que a Fé é o primeiro passo para termos esse sentimento de desapego, de misericórdia, de caridade, de amor divino, de fome e sede de justiça, de felicidade... enfim.
Considerando a Fé como um sentimento tão importante, acredito sim, que estamos num bom caminho para "tocarmos" os participantes. Isso é possível! E acontecerá. Afinal, se um participante sair da COMERRP com sede de transformação, o encontro já foi muito válido.
Nós, como monitores, tendo esse rico conhecimento dos estudos, temos também a consciência que estamos sendo "chamados"... mas seremos "escolhidos"... Estamos por coincidência nessa monitoria? Quanto mais nos é dado, mais será cobrado. Aproveitemos então essa oportunidade. E a cada dia nos debrucemos na nossa transformação moral. A cada pequena atitude de acreditar que Deus existe! Que ele nos ama... e que devemos amá-lo sobre todas as coisas, com todas as nossas forças, com todo nosso sentimento.
Jesus, na cruz, passou pela maior tribulação de sua vida, e naquele momento (segundo diz o Evangelho), questionou: "Onde estás Pai?", no entanto se lembrou que mais uma vez estava sendo testado... e então agradeceu a Deus por essa oportunidade de mostrar que podia suportar aquilo, que podia ser melhor. Enfim... e nós... vamos continuar reclamando por cada besteira que passarmos? Tenhamos Fé. Tenhamos a certeza que podemos ser melhores, a cada dia.
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