Há algo nos corpos orgânicos que os diferencia dos corpos inorgânicos, e “dizendo-se que as plantas e os animais são formados dos mesmos princípios constituintes que os minerais, é necessário entender-se no sentido exclusivamente material” (KARDEC, 2008, p. 127).
A matéria nos corpos orgânicos está animalizada, e tal animalização é fruto da união da matéria com o princípio vital, “princípio especial, inacessível, e que ainda não pôde ser definido” (KARDEC, 2008, p. 127).
Pode-se dizer que o princípio vital reside em um agente particular e é uma propriedade da matéria dita organizada. O referido agente sem a matéria não é vida, da mesma forma que a matéria sem esse agente também não é. Assim, a vida seria efeito produzido pela ação de um agente sobre a matéria.
Apesar de ser considerado um elemento necessário à constituição do Universo, o princípio vital não formaria um terceiro elemento constitutivo do Universo ao lado do espírito e da matéria. Diz-se que tem sua fonte na matéria universal modificada.
Podemos apontar que a vitalidade, portanto, não tem seu princípio num agente primitivo e, ainda, distinto, mas numa certa propriedade especial que existe em razão de certas modificações da matéria universal. A vitalidade é desenvolvida com o corpo e está em estado latente quando o princípio vital não se apresenta unido ao corpo.
O princípio vital tem sua atividade mantida pelo funcionamento dos órgãos, depois da morte se extingue, mas tem seu efeito conservado, e também “não seria outro que a espécie particular de eletricidade designada sob o nome de eletricidade animal, liberada durante a vida pela ação dos órgãos, e cuja produção se suspende na morte pela cessação dessa ação” (KARDEC, 2008, p. 128).
Ainda que se diga ser o mesmo para todos os seres, o princípio vital é modificado segundo as espécies.
Em “O Livro dos Espíritos”, lemos que o princípio vital é também “o intermediário, o elo entre o espírito e a matéria” (KARDEC, 2002, p. 66), o que parece uma confusão de conceito com o de perispírito, e ainda é dito como “atividade íntima”, “força motriz dos corpos orgânicos” e “agente vital”, ainda considerando o que foi dito acima no terceiro e sexto parágrafos. Isso nos insere em uma discussão sobre problemas quanto à atribuição de vários nomes ou conceitos ao princípio vital de forma que não se completam em todas as citações, mas contribuem muitas vezes para uma complicação no entendimento.
“Mas, qualquer que seja a opinião que se faça sobre a natureza do princípio vital, ele existe, uma vez que se lhe vêem os efeitos” (KARDEC, 2008, p. 127).
A matéria nos corpos orgânicos está animalizada, e tal animalização é fruto da união da matéria com o princípio vital, “princípio especial, inacessível, e que ainda não pôde ser definido” (KARDEC, 2008, p. 127).
Pode-se dizer que o princípio vital reside em um agente particular e é uma propriedade da matéria dita organizada. O referido agente sem a matéria não é vida, da mesma forma que a matéria sem esse agente também não é. Assim, a vida seria efeito produzido pela ação de um agente sobre a matéria.
Apesar de ser considerado um elemento necessário à constituição do Universo, o princípio vital não formaria um terceiro elemento constitutivo do Universo ao lado do espírito e da matéria. Diz-se que tem sua fonte na matéria universal modificada.
Podemos apontar que a vitalidade, portanto, não tem seu princípio num agente primitivo e, ainda, distinto, mas numa certa propriedade especial que existe em razão de certas modificações da matéria universal. A vitalidade é desenvolvida com o corpo e está em estado latente quando o princípio vital não se apresenta unido ao corpo.
O princípio vital tem sua atividade mantida pelo funcionamento dos órgãos, depois da morte se extingue, mas tem seu efeito conservado, e também “não seria outro que a espécie particular de eletricidade designada sob o nome de eletricidade animal, liberada durante a vida pela ação dos órgãos, e cuja produção se suspende na morte pela cessação dessa ação” (KARDEC, 2008, p. 128).
Ainda que se diga ser o mesmo para todos os seres, o princípio vital é modificado segundo as espécies.
Em “O Livro dos Espíritos”, lemos que o princípio vital é também “o intermediário, o elo entre o espírito e a matéria” (KARDEC, 2002, p. 66), o que parece uma confusão de conceito com o de perispírito, e ainda é dito como “atividade íntima”, “força motriz dos corpos orgânicos” e “agente vital”, ainda considerando o que foi dito acima no terceiro e sexto parágrafos. Isso nos insere em uma discussão sobre problemas quanto à atribuição de vários nomes ou conceitos ao princípio vital de forma que não se completam em todas as citações, mas contribuem muitas vezes para uma complicação no entendimento.
“Mas, qualquer que seja a opinião que se faça sobre a natureza do princípio vital, ele existe, uma vez que se lhe vêem os efeitos” (KARDEC, 2008, p. 127).
Bibliografia:
KARDEC, A. Princípio Vital. In: O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 141 ed. São Paulo: IDE, 2002.
KARDEC, A. Princípio Vital. In: A Gênese - Os milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52 ed. São Paulo: IDE, 2008.
3 comentários:
Eita!
Eu entendi que foi feita uma escolha por um certo caminho a trilhar entre as confusões do texto. Entendi que no final foi dito que há essas dificuldades. Mas parece importante deixar claro que as dificuldades fazem da apresentação feita aqui apenas uma escolha, e que pare se justificar mais solidamente deveria apresentar motivos para a escolha feita.
De qualquer forma, achei a apresentação muito bem feita. Vocês voltaram a discutir o tema?
Beijos
Dé, discutimos apenas mais um pouco esse tópico, mas creio que não resolvemos as contradições ou problemas quanto aos conceitos. Em que sentido você acha que tomamos a publicação e quais seriam os outros e tal? Parece-me confuso até esclarecer as confusões (rs). Aguardo-te! Beijos.
Paulo,
Não sei ao certo como responder a sua pergunta. Quer dizer, eu acho que esta no texto o recorte que vcs fizeram. Parece que assumira que o princípio não é o agente, mas que está no agente, que é diferente da vitalidade etc.
Sobre falar quais as outras opções, não acho que seja muito produtivo. Pq não acho que seja relevante para o estudo entrar nestes pormenores. Nesse sentido a conclusão no post é bem razoavel.
Só o que pretendi com meu comentário foi acrescentar que o recorte feito no post, e que as posições apresentadas são apenas uma possibilidade dentre outras possíveis sobre esse assunto. Ao menos se nos restringimos aos textos da bibliografia.
Respondi??? :P
Beijos
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