Comentário sobre “Da Obsessão”

Estudo realizado no dia 22/01/2010

Com a leitura do capítulo “Da Obsessão”, presente em “Livro Dos Médiuns”, podemos notar a importância da mediunidade ao tornar “visível” a relação entre os desencarnados e encarnados.
Em decorrência da mediunidade, é possível o descobrimento mesmo dos nossos inimigos mais secretos, o que nos torna cientes de que a responsabilidade acontece de Espírito para Espírito, que não cessa com a desencarnação.
Com isso, deve ser clara para nós a relação que ocorre na obsessão, seja ela simples, fascinação ou subjugação: uma relação de responsabilidade entre Espíritos. Não é a faculdade mediúnica que provoca a obsessão, mas a inferioridade moral que permite os Espíritos inferiores nos confrontar.
Dessa forma, está posto que os Espíritos que nos circundam são aqueles que pelos quais optamos por aproximá-los. Ou seja, são também aqueles que escolhemos não afastar.
Algumas vezes, quando estamos sob influência de Espíritos inferiores, o aparente abandono dos Espíritos superiores só nos é assim perceptível porque optamos pelo tipo de ação que os afasta. Entende-se, com isso, que para proteger-se contra o mal e atrair os bons Espíritos devemos agir de acordo com a moral cristã.
Com a mediunidade, pode-se ver quem é a sua companhia e não se pode acusar senão a si mesmo. Responsáveis por aqueles que nos circundam, devemos sempre agir bem, aconselhar, combater as más influências. Não se deve simplesmente espantar aqueles pelos quais nos tornamos responsáveis. Pois, mesmo com os Espíritos inferiores, com quem a caridade moral é necessária, é possível uma comunicação que não seja de todo o mal e que também nos sirva de aprendizado.