Leitura: O Livro dos Espíritos
Livro Terceiro - Cap. IV; III – Lei de Reprodução
Este mesmo capítulo foi lido no estudo anterior (dia 16/01/11), e foi levantado como importante suporte de alguma interpretação do argumento espírita acerca do problema da monogamia e poligamia, e do debate que já vinha se estendendo nos estudos sobre a sexualidade.
Tal argumento, grosso modo (e ele pode ser encorpado ou corrigido nos comentários dessa postagem), liga a Lei de Reprodução à prática sexual, conformando a função desta última com a primeira, e enxergando na monogamia a prática que possibilitaria a constituição da família, ou seja, o lugar ideal para a prática do bem e da educação para o bem dos espíritos que chegam à terra, através da reencarnação.
Este argumento foi discutido posteriormente, no estudo do dia 23/01/11, quando foram relidos os itens “Casamento e celibato” e “Poligamia” do capítulo supracitado.
Na prática, no presente estudo, as discussões gravitaram em torno dos itens: “População do globo”, “Sucessão e aperfeiçoamento das raças” e “Obstáculos à reprodução”.
Desta discussão cabe apontar alguns entendimentos comuns que se referem à:
- Necessidade da reprodução como mantenedor do mundo corporal
- De que as Leis de Deus prescrevem um “controle” sobre a progressão crescente da população terrestre, de modo que ela possui, por meios da natureza, formas de controlar tal crescimento. Pensar que se muitos homens nascessem e faltassem meios materiais de subsistência, eles provavelmente se guerreariam e por conseqüência muitos morreriam para que outros pudessem utilizar algum meio escasso de sobrevivência. A peste é uma conseqüência natural do abarrotamento de pessoas numa determinada área, onde qualquer doença se espalha com facilidade.
No item sobre “Sucessão e aperfeiçoamento das raças” erigiu uma discussão que teve por lado o argumento (do modo como entendi – corrijam-me ou acrescentem!) de que se algumas raças foram destruídas, é porque, de algum modo, elas tinhas sido superadas no seu grau de evolução, e que, ainda que pudessem ter sido destruídas de maneira imoral, elas demonstravam possuir menor capacidade intelectual – para produzir arsenal tecnológico de guerra, por exemplo. De algum modo, a dizimação dessas raças indica a necessidade da sua superação e o conseqüente aperfeiçoamento das raças. O argumento contrário resistiu em aceitar que essa sucessão acontece nesse momento de dizimação de alguma raça, pois a dizimação da mesma aconteceu muitas vezes através de práticas imorais, do ponto de vista do próprio espiritismo. Como coloquei tal argumento, acrescento que, prefiro entender que não temos a possibilidade de ver como se dá essas Sucessões, e que se dão - se aceita a Lei - no tempo, de modo que, talvez, não possamos apreender. Uma questão que surgiu é sobre o que Kardec e os espíritos estão chamando de “Raça”.
Comentem, se acharem necessário! Espero que colabore...
Grande abraço!
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Lei de Reprodução - Comentário do estudo de 19/01/2011
Posted on 23:59 by COMERRP
Categories: COMERRP 2011, Estudos
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5 comentários:
Bruno,
Como coloquei no estudo, não se trata de superioridade em sentido absoluto. Isso não estaria ao nosso alcance julgar. Mas haveria alguma superioridade que acabaria ligada aos próprios motivos que tornaram possível que uma civilização vencesse a outra. Se não me engano nos termos ele fala de superioridade social ou evolução social... enfim, algo assim. Pode-se entender que muitas raças poderiam desaparecer (o que não é o mesmo que dizimação, não é mesmo?) em razão da superioridade intelectual de outra (e isso não implica necessariamente superioridade moral), como questões tecnológicas.
Dar a devida medida às coisas ajuda bastante a compreender a questão.
Abraços
Que bom que pode ajudar a "Dar a devida medida às coisas"... Foi isso que pedi no post! Afinal não pretendo com o post dar conta dessa medida...
Valeu Dé!
Abraços!
Bruno,
É estranho que com o post não pretenda dar conta de uma boa medida. O que é diferente de estar certo de chegar a ela, não é mesmo?
E se o que esperava era que comentássemos se achássemos necessário, não há qualquer surpresa em que eu faça isso...
Abraços
Sem surpresa Dé!
Obrigado pelo comentário...
Abraços!
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