sábado, 4 de janeiro de 2014

Educação - Para quê? - 1ª Parte

Texto: Educação - Pra quê?

Após a leitura das primeiras falas de Becker e Adorno, tentamos situar um contexto histórico, de quando se passara tal diálogo, e foi suposto que a Alemanha vivenciava a década de 60, quando a Educação, por algum esforço, se estendia a  população alemã, sem restrição à classes sociais, se dando assim, o processo de democratização da Educação.
Consentimos que, o Brasil produz o mesmo esforço de democratização da Educação, nos tempos de hoje.

Neste início do diálogo, Becker apresenta a preocupação de que a ampliação da estrutura escolar não esteja apenas voltada a aspectos quantitativos, mas também qualitativos, para que o planejamento educacional se faça também sob aspectos e conteúdo. E assim, ele mesmo propõe que a discussão aborde questões como o que é e para que é a educação.

Ambos os envolvidos no diálogo concordam que o "para quê" da educação, já não parece tão evidente em meio a população. Segundo Adorno, a resposta à este "para quê" já não está mais subentendido como na antiguidade. Neste ponto, comentamos que, assim como a igreja na era medieval teve seus dogmas, em certo tempo, questionados pela sociedade, que não considerava mais suficientes justificativas como "porque sim", ou "porque deus quer, ou quis assim", a exemplo disso, o questionamento "Educação - para quê?", ocorre hoje, que o "para quê" já deve ser colocado como tópico de imprescindível discussão.

Becker, comenta sobre a exigência da sociedade, de momentos em momentos, por tentativas de retorno a modelos ideais.
Discutimos que estas tentativas de retomadas aos modelos ideais, ainda seriam confusões e  contradições apresentadas frente ao pensamento crítico na formação do homem emancipado.

A este ponto, Adorno chama a atenção para a questão da heteronomia, presente nos modelos ideais. Questiona como alguém se considera no direito de decidir a respeito da orientação da educação dos outros, e por fim, apresenta sua concepção inicial de educação, que se dá na "produção de uma consciência verdadeira", nas palavras do próprio Adorno. Defende também que a democracia só ocorre, de fato, quando construída e mantida por quem é emancipado.

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A continuação da leitura se dará a partir da fala de Becker, 3ª página do arquivo pdf e página 141 no texto.

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