domingo, 11 de janeiro de 2015

Estudo do temário - 06 de janeiro de 2015

O Livro dos Espíritos
Livro 2, Capítulo VI - Vida Espírita
Questões: 223 até 233 - Espíritos Errantes


Em algumas ocasiões a alma reencarna logo após desencarnar, mas não são frequentes estes casos. Mais comumente ela retorna ao plano material após algum tempo passado no mundo espiritual. No caso de espíritos superiores, a reencarnação geralmente é quase imediata.

A alma entre uma encarnação e outra, torna-se Espírito errante e aguarda pela próxima encarnação, podendo este período se estender por poucos minutos, ou milhares de séculos. A duração deste período é uma consequência do livre-arbítrio do Espírito, mas Deus também pode impor a este ou aquele Espírito que permaneça mais ou menos tempo, e em outras ocasiões os próprios Espíritos pedem mais tempo de permanência no mundo espiritual para fins de estudo.

A erraticidade não é um sinal de inferioridade entre os Espíritos, já que há espíritos errantes em todos os graus de adiantamento. Contudo, não é correto dizer que todos os Espíritos desencarnados são errantes, pois apenas os que devem reencarnar recebem tal nominação.

Os Espíritos ao desencarnar carregam consigo impurezas morais que ainda não conseguiram se desprender. No mundo espiritual, o Espírito pode progredir com esforço e desejo, mas é na existência corporal que coloca em prática aquilo que pode aprender.

Os Espíritos errantes são felizes ou infelizes de acordo com seus méritos, podendo visitar certos mundos superiores, que despertará o desejo de poder habitá-los. Já os Espíritos puros, podem ir até mundos inferiores, no intuito de prestar auxílio a este e aos que lá habitam.


Questões: 237 até 256 - Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos


Os Espíritos não compreendem o tempo como o homem. Segundo Kardec, séculos se anulam para os Espíritos. O Espírito após desencarnar preserva sensações do mundo material e também retoma as do mundo espiritual. É possível, para os Espíritos, recordar o passado, e quando assim o fazem, tomam como se fosse o presente.

Uma oportunidade de perceber as falhas e desejar o reparo delas. Contudo, não recordam tudo. Sua criação ainda é obscura.

Assim como o passado, o Espírito consegue entrever o futuro, contudo, conforme seu adiantamento, não podendo ver o que Deus lhe reserva. Os Espíritos superiores veem e compreendem a Deus, no entanto, não conhecem o futuro por completo, pois esta condição apenas é possível a Deus.

A visão do Espírito não depende da luz, assim como ocorre com a visão dos seres encarnados. A audição do Espírito, assim como a visão, quando habitam o mundo espiritual, não são veiculadas por órgãos. Os Espíritos conhecem as necessidades e os sentimentos físicos, mas os sentem como o homem, já que sua condição é outra. O repouso do Espírito não advém do descanso para organismo físico, assim como no homem. Seu repouso é relativo à sua inferioridade, e é moral, assim como seu sofrimento, quando não se fixa em determinado objeto.


Continua na próxima postagem...

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