Capítulo VII- Qualidades do Educador
Dora enumera uma série de qualidades que o educador deve ter, ou melhor deve desenvolver em si.
Algumas delas são:
-Autoridade moral: não vem por gritos, punições ou autoritarismo, mas sim pela devoção a uma causa mais nobre.
Ficamos com dúvida sobre a palavra "amoral", cujo significado é "moralmente neutro (nem moral, nem imoral); que não leva em consideração preceitos morais; estranho à moral", segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
-Religiosidade: a autora é categórica ao afirmar que é necessário que o educador tenha uma religião que acredite em Deus. Entretanto, não concordamos com ela, pois se o educador/tutor/professor tem uma noção de próximo (como a do Espiritismo), ele será um ótimo educador, seus alunos serão amigos, respeitados e considerados na hora das decisões.
Comentamos sobre a dificuldade de se manter inquestionável sobre a própria religião, as crenças, valores. São nestas "crises" com nós mesmos que conseguimos ter cada vez mais certeza das decisões que tomamos. Também comentamos sobre que o conhecimento, de qualquer gênero, se dá através de rupturas com o antigo conhecimento acomodado.
-Equilíbrio: Incontri defini esta característica como o domínio das emoções. " O homem equilibrado tem sentimentos profundos, é sensível ao sofrimento alheio, chora e ri, é humano em toda a dimensão da palavra. Mas não cai em destempero, não se desgoverna na cólera, não fala nem age intempestivamente, tem o controle de sua língua e suas ações." (INCONTRI, 2000, p. 70). Dora ainda levanta outro aspecto do equilíbrio que é o desapego afetivo, o ser deve amar profundamente, porém não escravizar o ser amado. E este amor também não deve ser limitado a uma só pessoa, mas sim deve atingir a muitas outras, segundo a autora.
-Lucidez espiritual: poderíamos dizer que se aproxima da ideia de autonomia, pois a autora diz que é necessário lucidez espiritual e equilíbrio para chegar a esta qualidade. Tal qualidade coloca o outro, o próximo na nossa frente, procuramos enxergá-lo, perceber suas necessidades.
-Capacidade de observação: característica muito importante para os tutores, talvez não com a perfeição que a autora descreve, porém com o máximo de cada um de nós. Essa característica é nossa principal diretriz para a tutoria no encontro. Não é possível conhecer um jovem em 4 dias, mas podemos ajudá-lo se soubermos observá-lo. Quando o participante participa mais de uma vez do encontro fica mais fácil reconhecer suas necessidades, pois já convivemos anteriormente.
Fora do texto, pensamos em alguma ações práticas para o encontro. Por exemplo: com estimular discussões, se podemos e quais utilizar materiais multimídia, porém verificá-los antes do encontro.
Abraços
Até logo.
Algumas delas são:
-Autoridade moral: não vem por gritos, punições ou autoritarismo, mas sim pela devoção a uma causa mais nobre.
Ficamos com dúvida sobre a palavra "amoral", cujo significado é "moralmente neutro (nem moral, nem imoral); que não leva em consideração preceitos morais; estranho à moral", segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
-Religiosidade: a autora é categórica ao afirmar que é necessário que o educador tenha uma religião que acredite em Deus. Entretanto, não concordamos com ela, pois se o educador/tutor/professor tem uma noção de próximo (como a do Espiritismo), ele será um ótimo educador, seus alunos serão amigos, respeitados e considerados na hora das decisões.
Comentamos sobre a dificuldade de se manter inquestionável sobre a própria religião, as crenças, valores. São nestas "crises" com nós mesmos que conseguimos ter cada vez mais certeza das decisões que tomamos. Também comentamos sobre que o conhecimento, de qualquer gênero, se dá através de rupturas com o antigo conhecimento acomodado.
-Equilíbrio: Incontri defini esta característica como o domínio das emoções. " O homem equilibrado tem sentimentos profundos, é sensível ao sofrimento alheio, chora e ri, é humano em toda a dimensão da palavra. Mas não cai em destempero, não se desgoverna na cólera, não fala nem age intempestivamente, tem o controle de sua língua e suas ações." (INCONTRI, 2000, p. 70). Dora ainda levanta outro aspecto do equilíbrio que é o desapego afetivo, o ser deve amar profundamente, porém não escravizar o ser amado. E este amor também não deve ser limitado a uma só pessoa, mas sim deve atingir a muitas outras, segundo a autora.
-Lucidez espiritual: poderíamos dizer que se aproxima da ideia de autonomia, pois a autora diz que é necessário lucidez espiritual e equilíbrio para chegar a esta qualidade. Tal qualidade coloca o outro, o próximo na nossa frente, procuramos enxergá-lo, perceber suas necessidades.
-Capacidade de observação: característica muito importante para os tutores, talvez não com a perfeição que a autora descreve, porém com o máximo de cada um de nós. Essa característica é nossa principal diretriz para a tutoria no encontro. Não é possível conhecer um jovem em 4 dias, mas podemos ajudá-lo se soubermos observá-lo. Quando o participante participa mais de uma vez do encontro fica mais fácil reconhecer suas necessidades, pois já convivemos anteriormente.
Fora do texto, pensamos em alguma ações práticas para o encontro. Por exemplo: com estimular discussões, se podemos e quais utilizar materiais multimídia, porém verificá-los antes do encontro.
Abraços
Até logo.
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