sábado, 25 de janeiro de 2014

Educação - Para quê? - 4ª Parte

Educação- Para que? T. Adorno
Página 148- 150

Para Beker, as pessoas adotam estereótipos, imaginando estarem optando por aquilo que, em sua mente foi produzido por si mesmas. Pessoas apegadas ao historicismo.

Adorno confirma que isto não ocorre somente na Alemanha, mas mundialmente. A adoção de estereótipos seria proveniente da força contrária a consciência, ao pensamento crítico. Isto leva os sujeitos a aceitarem o que lhes é oferecido, o que é externo, o que é moda. Aquilo que não provém de um molde é difícil, incomoda.
Mesmo aqueles de aceitam o modelo, possuem uma demanda pelo pensamento crítico, pelo esclarecimento.

Aptidão pela experiência seria equivalente ao primeiro passo. É fato que ao acontecer o primeiro contato com a consciência, o indivíduo não passará sem retomar, em algum momento, a este contato, sobretudo, se algo lhe incomodar, o que em geral acontece.

O "pensar" não pode ser responsabilidade apenas do ensino superior, deve se apresentar desde a educação infantil até a educação para idosos.  Tal experiência não pode ser estreita, fixa, não existe um curso para desenvolve-la. Quando a reflexão critica está presente (educação para a experiência) se educa para a emancipação, segundo Adorno.

1 comentários:

Gabriel Lima disse...

Estamos educando para a emancipação na Comerrp \o/