Livro 3 - Capítulo XI - Lei de justiça, amor e caridade
Justiça e direitos naturais
A justiça - no caso, divina - já está dada, o homem apenas a descobre a medida que evolui. As paixões alteram o ponto de vista natural.>
A justiça humana não está, ainda, de acordo com as leis de Deus, mas progride a medida que o homem também evolui.
"Fazer para os outros, aquilo que gostarias que lhe fosse feito". A frase anterior descreve um dever segundo a doutrina espírita.
O judaísmo apresenta certa diferença perante está máxima. No judaísmo o que conhece-se é "Não fazer para o próximo, aquilo que não gostarias que lher fosse feito".
Tais princípios, espírita e judaico, se contrapõem, no sentido de que a frase conhecida no meio espírita demonstra postura ativa, já o judaísmo, passiva.
O princípio espírita sugere que sejamos empáticos e indulgentes para com a postura e atitudes de outrem. Colocando-nos no lugar do homossexual, perante a sociedade atual, como gostaríamos que fossemos tratados? Neste ponto, a homofobia seria um comportamento que fere à justiça divina.
Não se deve maltratar ser algum, independente se concorda, ou não com a postura por ele adotada. Ainda que seja algo "errado", que fira a outros princípios morais, como o assassinato, por exemplo, seguindo a proposta espírita, de fazer ao próximo, aquilo que gostaria que me fosse feito, há neste ponto, necessidade de indulgência e amor no tratamento para com o próximo, ainda que deva-se prestar também a "reeducação" da conduta moral do assassino.
Se faz necessária, apesar das dificuldades que se possa encontrar, a prática do autoconhecer-se, para estar a par de seus direitos e logo, dos de seu próximo, no intuito de não ferir-lhe.
Não é fácil determinar o que é o bem para nós, portanto, não é fácil estendê-lo para o próximo.
Não interferir na sexualidade alheia, assim como você não quer que invadam a sua?! O que há de mal na orientação sexual de outrem? Algo nesta questão prejudica a alguém?
Caridade e amor ao próximo
A discussão deste trecho, caminhou também na reflexão de que, independente da posição que se tenha quanto à homossexualidade, segundo a doutrina espírita, deve-se amor e indulgência para com o próximo.
Amor maternal e filial
Nesta leitura, comentou-se que, ainda que a homossexualidade seja vista como condenável por alguns pais, é responsabilidade destes, não denegrir, agredir ou esconder o filho(a). Como pais, deve-se haver ainda, mais responsabilidade/respeito, amor.
Uma observação importante a se fazer, é que este trecho não está relacionado de maneira enfática ou direta ao preconceito ou homossexualidade.
Capítulo XII - Perfeição moral
Caracteres do homem de bem
Não faz parte do critério do homem de bem, qual a orientação sexual deve seguir.
As virtudes e os vícios
A mais sublime virtude é o sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo. É a caridade moral verdadeira!
===
Pessoal, pode ser que algumas anotações aqui apresentadas, fiquem um pouco confusas; se necessário, questionem que procuraremos esclarecer.
Abraços.
A justiça - no caso, divina - já está dada, o homem apenas a descobre a medida que evolui. As paixões alteram o ponto de vista natural.>
A justiça humana não está, ainda, de acordo com as leis de Deus, mas progride a medida que o homem também evolui.
"Fazer para os outros, aquilo que gostarias que lhe fosse feito". A frase anterior descreve um dever segundo a doutrina espírita.
O judaísmo apresenta certa diferença perante está máxima. No judaísmo o que conhece-se é "Não fazer para o próximo, aquilo que não gostarias que lher fosse feito".
Tais princípios, espírita e judaico, se contrapõem, no sentido de que a frase conhecida no meio espírita demonstra postura ativa, já o judaísmo, passiva.
O princípio espírita sugere que sejamos empáticos e indulgentes para com a postura e atitudes de outrem. Colocando-nos no lugar do homossexual, perante a sociedade atual, como gostaríamos que fossemos tratados? Neste ponto, a homofobia seria um comportamento que fere à justiça divina.
Não se deve maltratar ser algum, independente se concorda, ou não com a postura por ele adotada. Ainda que seja algo "errado", que fira a outros princípios morais, como o assassinato, por exemplo, seguindo a proposta espírita, de fazer ao próximo, aquilo que gostaria que me fosse feito, há neste ponto, necessidade de indulgência e amor no tratamento para com o próximo, ainda que deva-se prestar também a "reeducação" da conduta moral do assassino.
Se faz necessária, apesar das dificuldades que se possa encontrar, a prática do autoconhecer-se, para estar a par de seus direitos e logo, dos de seu próximo, no intuito de não ferir-lhe.
Não é fácil determinar o que é o bem para nós, portanto, não é fácil estendê-lo para o próximo.
Não interferir na sexualidade alheia, assim como você não quer que invadam a sua?! O que há de mal na orientação sexual de outrem? Algo nesta questão prejudica a alguém?
Caridade e amor ao próximo
A discussão deste trecho, caminhou também na reflexão de que, independente da posição que se tenha quanto à homossexualidade, segundo a doutrina espírita, deve-se amor e indulgência para com o próximo.
Amor maternal e filial
Nesta leitura, comentou-se que, ainda que a homossexualidade seja vista como condenável por alguns pais, é responsabilidade destes, não denegrir, agredir ou esconder o filho(a). Como pais, deve-se haver ainda, mais responsabilidade/respeito, amor.
Uma observação importante a se fazer, é que este trecho não está relacionado de maneira enfática ou direta ao preconceito ou homossexualidade.
Capítulo XII - Perfeição moral
Caracteres do homem de bem
Não faz parte do critério do homem de bem, qual a orientação sexual deve seguir.
As virtudes e os vícios
A mais sublime virtude é o sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo. É a caridade moral verdadeira!
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Pessoal, pode ser que algumas anotações aqui apresentadas, fiquem um pouco confusas; se necessário, questionem que procuraremos esclarecer.
Abraços.
1 comentários:
Acho que para definir melhor o conceito de justiça, que o texto fala logo no início, coloco esta definição: "Direito e Justiça deveriam ser sinônimos perfeitos, ou seja, deveriam expressar a mesma virtude, pois, se o Direito significa 'o que é justo', Justiça se traduz por 'conformidade com o direito'"... Mas realmente, a justiça que é interpretada/exercida pelos humanos (colocaria assim, pois para mim não existe variantes do que justiça, pois o que é relativo é a interpretação) nem de longe se apega ao conceito real. Colocaria uma ressalva, poderíamos usar essa frase, ou na entrada da comerrp em mural, ou coloca-la na sala vip quando é passado como funciona o encontro, esta frase: "A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais." - Frase esta da espiritualidade quando Kardec questiona o que é justiça, e que me de alusão ou pelo menos me veio em mente, quando o André me explicou sobre o contrato social de Rousseau, como que a sociedade se transformou e como foi suas escolhas no inicio, entre a liberdade individual, e a liberdade do coletivo - Se o mundo não fosse constituído pela heteronomia, e sim pela liberdade do coletivo e suas decisões, a justiça (que essencialmente é a divina) seria de fato exercida. O apego ao que judaísmo ou espiritismo, ou até mesmo outro segmento religioso, da ao contexto da moral de Cristo quando ele fala "amar o próximo como a ti mesmo", para mim pouco importa se é passivo ou ativo da forma que expressa, o resultado final de justiça/moral está muito clara, e também descordo em afirmar (não estou falando que discordo da frase, mas afirmar em nome da doutrina é meio perigoso) que homofobia seria um comportamento que fere à justiça divina - Pois religiosos cristãos, que se expressa na mesma linha que o espiritismo, (vulgo Silas Malafaia), adianta que se uma vez existe uma condenação a prática homossexual, colocar-se no lugar do homossexual, seria o mesmo que se colocar no lugar de um assassino que contraria (segundo ele) a prática das ordens divinas (ordem natural), que em tudo se precisa ter o respeito (que na minha opinião, pastores evangélicos em geral pouco tem), mas compactuar com erro, seria concordar com ele, e que a homossexualidade, ou sua prática, deve ser exterminada dentro da sociedade que evolui... E pegando está máxima, porque não analisar que muitos espíritas, ou até mesmo a grande maioria pensa assim ? Sei que é relativo e vago também essa afirmação... mas em nenhum momento há uma diferenciação de compactuar e respeitar, pois temos que definir primeiro o que é respeitar, e o que é compactuar, e homofobia, que é uma aversão à homossexualidade, pode ser também interpretada não de forma violenta, mas de não compactuante, e isso para mim é delicado, pois como texto coloca: "necessidade de indulgência e amor no tratamento para com o próximo" e sabemos que isso também é relativo e precisa-se achar uma definição dentro do respeitar e compactuar.
Uma boa colocação é: Não faz parte do critério do homem de bem, qual a orientação sexual deve seguir.
Parabéns aos envolvidos.
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