segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Três ensaios sobre a teoria da sexualidade- Sigmund Freud

1. As aberrações sexuais

Freud considera uma relação sexual normal entre o homem e a mulher.

A libido é chamada pela medicina de pulsão sexual e corresponde a uma função vital do corpo como a pulsão pela nutrição (fome).

O senso comum veicula, segundo Freud, que a infância não tem manifestação da sexualidade, que esta se inicia na puberdade e tem seu auge na maturidade. Porém, para ele o sexualidade está presente desde a mais tenra idade.

Freud trata a homossexualidade como uma inversão sexual. Para ele existem os invertidos absolutos, aqueles que somente sentem prazer com o mesmo sexo; os invertidos anfígenos, aqueles que sentem prazer com os dois sexos; e os invertidos ocasionais, aqueles de na falta do sexo oposto optam pelo mesmo. Existem invertidos que aceitam e convivem bem com tal característica e outros que não se aceitam, existem aqueles que manifestam tal preferência  desde de muito jovens, ou depois da puberdade, pode durar toda a vida ou somente um período. Para tais casos, Freud não considera que sejam degenerados, mas não consegue afirmar o caráter inato de tal fenômeno.Freud não considera que os homossexuais sejam loucos.

Para o pai da Psicanálise, o interesse sexual por outras partes que não são a principio sexuais, o fetichismo, o tocar e o olhar não são patologias, porém se chegam a se fazer pré- requisito ou assumem mais importância que a relação sexual em si, então ele considera uma patologia. O sadismo, o masoquismo, o sexo oral e anal são considerados por ele como patologias.

O autor afirma que muitos neuróticos tem problemas sexuais. Mas nem todos invertidos ou aqueles que têm preferências não normais são neuróticos.

Neste primeiro ensaio, Freud não encontra uma resposta para seus questionamentos de onde vem tais pervessões e as inversões, então ele parte para investigar na infância.

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2. A sexualidade infantil

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